A Central fotovoltaica de Évora já entrou em operação. A venda da energia produzida pela central será feita em regime de mercado, graças a um contrato pioneiro de compra de energia (PPA) a 10 anos, com a Axpo, que garante a comercialização de energia até 2029.
Sabe-se também que o projeto, desenvolvido e promovido pelo grupo Hyperion Renewables, conta com o fundo de investimento Mirova como acionista maioritário e permitirá evitar a emissão de mais de 110.000 toneladas de CO2 por ano
Com uma área de 55 hectares e uma capacidade total instalada de 28,8 megawatts (MW), a nova central estará a funcionar em pleno a partir de sexta-feira, para produzir mais de 52 gigawatts-hora de energia limpa por ano – o equivalente ao consumo médio anual de quase 10.000 habitações.
Este projeto, cujo investimento rondou os 20 milhões de euros, surge no seguimento de um contrato pioneiro de compra de energia (PPA – Power Purchase Agreement) a 10 anos, celebrado com o grupo energético suíço Axpo, que garante a comercialização de energia até 2029.

Ignacio Soneira, Diretor Geral da Axpo na Península Ibérica, referiu a propósito que…
a entrada em funcionamento da central de Évora assinala uma nova etapa no panorama energético nacional, ao abrir caminho para a realização de mais PPAs a longo prazo e contribuindo para o desenvolvimento das energias renováveis e transição energética em Portugal.
A Axpo atuará como agente vendedor da central fotovoltaica no mercado ibérico de eletricidade (MIBEL), proporcionando uma garantia do preço da eletricidade nos próximos 10 anos. Esta garantia possibilitou financiamento privado do projeto “uma vez que garante uma estabilidade das receitas ao produtor, ao mesmo tempo que nos permite oferecer preços mais competitivos aos consumidores” acrescenta Soneira.
A central fotovoltaica de Vale de Moura permitirá evitar a emissão 110.756 toneladas de CO2 por ano, ajudando a cumprir as metas de descarbonização estabelecidas pela União Europeia, onde se pretende que Portugal aumente a quota de energia proveniente de fontes renováveis no consumo final para 31%, até 2020. Além disso, a construção desta central contribui para a independência energética portuguesa, garantindo a segurança de abastecimento e sustentabilidade económica e ambiental.
Boas notícias! 🙂