O relatório estima o dano causado às empresas por cibercriminosos de fala russa, detidos pela justiça nos últimos anos. Inclui uma panorâmica dos produtos e serviços oferecidos no mercado negro e explica a estrutura de um grupo cibercriminoso russo e os principais perfis dos seus participantes.
Os principais destaques do relatório são:
- Entre 2012 e 2015, as forças de órgãos de segurança de diferentes países detiveram mais de 160 pessoas procedentes da Rússia e de países vizinhos, todos suspeitos de levar a cabo cibercrímes financeiros em todo o mundo.
- O prejuízo estimado causado pelas suas atividades excedeu os 740 milhões de euros. Se a este dano juntarmos o prejuízo causado pelo infame grupo Carbanak (cujos participantes ainda não foram detidos), o roubo total ascende a mais de 1.600 milhões de euros.
- Mais de 570 milhões de euros foram roubados a países que não fizeram parte da URSS.
- Os analistas da Kaspersky Lab calculam que, durante os últimos três anos e meio, cerca de 1.000 pessoas da Rússia e de países limítrofes estiveram envolvidas em atividades cibercriminosas. As provas sugerem que existem menos de 20 líderes de grupos de cibercriminosos e que a maioria deles ainda não foi capturada.
- Atualmente, a Kaspersky Lab está a investigar ativamente cinco grandes grupos cibercriminosos envolvidos no roubo de dinheiro através do recurso a software malicioso.

Estes cinco grupos continuam ativos e foram descobertos pelos investigadores da Kaspersky Lab em 2012 e 2013. Cada um é composto por entre 10 e 40 pessoas, dependendo do grupo. Pelo menos dois destes grupos apontam baterias à Rússia e países vizinhos, mas também aos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, França, Itália e Alemanha.
O cibercrime russo: como funciona
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