De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, o acesso à Internet, através de banda larga, pelas empresas com 10 ou mais funcionários aumentou significativamente desde o início da década, atingindo este ano um nível de 95%. Evidencia-se a intensidade do crescimento da ligação em banda larga móvel (41 pontos percentuais face a 2010), mantendo-se todavia a predominância da banda larga fixa, atualmente em patamar semelhante ao observado para a média da UE-28 (90%).
Em 2014, 92% das empresas utilizam uma tecnologia fixa para ligação à Internet em banda larga, e 66% uma tecnologia móvel, mantendo-se a predominância da ligação em banda larga fixa. Relativamente à tecnologia fixa usada para acesso à rede, 27% das empresas referem utilizar modem por linha de telefone analógica ou RDIS, 62% usam DSL (ADSL, SDSL, etc.), e em igual número outra ligação fixa de banda larga com ou sem fios (por exemplo, cabo, acesso dedicado, fibra ótica, satélite, WI-FI).
Relativamente ao acesso em banda larga por ligação móvel, 56% das empresas referem fazê-lo através de computador portátil (ex.: laptop, notebook, netbook) e 51% através de telemóvel, PDA ou Smartphone.
39% das empresas com 10 ou mais pessoas ao serviço utilizam as redes sociais como estratégia de ligação a clientes, fornecedores ou parceiros de negócio. Neste contexto, evidencia-se a utilização das redes sociais (Facebook, Linkedln, Xing, Viadeo, etc.), sendo indicada por 93% das empresas que utilizam aplicações
baseadas na internet ou plataformas de comunicação criadas pelas próprias empresas para conectar, criar e trocar conteúdos online.
A frequência de utilização de sites de partilha de conteúdos multimédia (Youtube, Flickr, Picasa, etc) é de 28% e a de utilização de blogs da empresa ou microblogs (Twiter, Present.ly etc.) é de 12%, sendo a opção menos utilizada a que se refere a ferramentas de partilha de conhecimentos (Wiki), com 9%.
Os serviços de computação em nuvem adquiridos pelas empresas nacionais são sobretudo serviços de correio eletrónico. Em termos de números, os serviços indicados com maior frequência pelas empresas que adquirem computação em nuvem são o correio eletrónico (78%), o armazenamento de ficheiros (49%) e o software de escritório (36%).
Relativamente a 2013 e à receção de encomendas através do comércio eletrónico, as empresas portuguesas com 10 ou mais pessoas ao serviço atingiram o nível que tem vindo a observar-se, em média, para as suas congéneres na UE-28 (14%). Nesse ano, o volume de negócios realizado através de comércio eletrónico pelas empresas nacionais representou 12% do volume de negócios total.
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