A saída de Zeinal Bava da Oi já era anunciada há algum tempo e a confirmação foi dada em comunicado pela empresa brasileira. Esta decisão surge depois de meses de polémica relativas ao Grupo Espírito Santo.

A saída de Zeinal Bava da Oi já era anunciada há algum tempo e a confirmação foi dada em comunicado pela empresa brasileira. Esta decisão surge depois de meses de polémica relativas ao Grupo Espírito Santo.
Depois de meses de polémica relativa à dívida do Grupo Espírito Santo à Portugal Telecom, Zeinal Bava abandonou a presidência executiva da operadora brasileira Oi.
No comunicado da Oi pode ler-se que a “Oi S.A. […] em atendimento ao art. 157, §4º, da Lei nº 6.404/76 e nos termos da Instrução CVM nº 358/02, vem informar aos seus accionistas e ao mercado em geral que o Sr. Zeinal Abedin Mahomed Bava renunciou nesta data ao cargo de Diretor Presidente da Companhia”.
O português, ex-CEO da Portugal Telecom, partiu para a empresa brasileira pouco antes da fusão entre as duas empresas.
Para já, ainda não há um substituto em permanência para o cargo ocupado por Zeinal Bava e a solução encontrada pela administração foi a de colocar o administrador com a responsabilidade das Finanças e das Relações com Investidores, Paoli Gontijo, em acumulação de funções com as de presidente executivo.
A renúncia ao cargo por parte de Bava surge depois de vários rumores rumores em torno de uma eventual demissão. No fim-de-semana, uma coluna de opinião da revista Veja indicou que os accionistas da brasileira Oi, o banco BTG Pactual e Otávio Azevedo do Grupo Andrade, queriam substituir o líder da empresa.
Além dos problemas relativos ao Grupo Espírito Santo, que são, aliás, sempre referidos em anexo à saída de Bava da empresa, a saída ocorre também numa altura em que a consolidação é o tema forte no Brasil e em que a própria Oi está em processo de fusão ainda com a PT.
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