
INE tem falta de recursos para produzir estatísticas

A informação é um produto fundamental no exercício da cidadania, na atividade das empresas, no funcionamento dos Estados. A informação estatística, em especial, é hoje uma forma de conhecimento necessária à assunção de uma cidadania plena, imprescindível na tomada das decisões que fazem surgir e progredir as empresas, essencial ao enquadramento das políticas com que se governam as nações.
De acordo com o jornal DN, “…há estatísticas oficiais do Instituto Nacional de Estatística (INE) a serem canceladas por falta de pessoal, em parte pelo efeito dos cortes orçamentais dos últimos anos”.
Com um orçamento de 30,4 milhões de euros neste ano (antes da crise financeira, em 2006, chegou a quase 35 milhões), o INE emprega hoje 639 pessoas (efetivos). Em 2006, apesar de o número de quadros já estar em queda, tinha ao serviço 754 trabalhadores. Menos 16%.
Apesar da forte contenção orçamental dos últimos anos, que teve o seu ponto mais duro em 2012, quando o orçamento anual foi cortado para 28,9 milhões de euros, o INE tem continuado a expandir a produção estatística em coordenação com o Eurostat e está muito presente na vida dos portugueses, revela o jornal.
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