A maioria dos utilizadores de smartphones entrevistados (57 por cento) admitiram utilizar os seus dispositivos quando atravessam a estrada, mesmo quando não existe uma zona de passagem formal, e cerca de metade (47 por cento) afirmaram falar ao telefone nesta situação. Os indivíduos com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos de idade são os mais propensos a usar telefones ou dispositivos móveis (86 por cento), falar ao telefone (68 por cento), escutar música (62 por cento), enviar mensagens (34 por cento), e sofrer um acidente ou estar perto disso (22 por cento) enquanto atravessam a estrada.
A Ford está a destacar os riscos decorrentes de peões distraídos nos cursos Ford Driving Skills for Life (DSFL), o premiado programa de condutores principiantes, que facilitou formação ao Volante a mais de meio milhão de pessoas em todo o mundo, através de cursos práticos presenciais e online, desde o seu lançamento nos EUA há 11 anos atrás. O programa foi lançado na Europa em 2013 e já se realiza na Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Holanda, Itália, Reino Unido, Roménia, Rússia e Turquia, em colaboração com organizações de segurança rodoviária de referência. Os cursos também incidem nos riscos da condução sob os efeitos do álcool e de usar as redes sociais enquanto se conduz.
Uma coisa é andar no passeio a ouvir música com os auriculares colocados, mas atravessar uma estrada enquanto se envia uma mensagem de texto, se joga um jogo, ou se navega na internet é extremamente perigoso. Os nossos cursos fazem com que os estudantes sejam mais conscientes do ambiente em seu redor, como condutor ou passageiro, para que possam antecipar o mais cedo possível os perigos.
Jim Graham, responsável pelo programa Ford DSFL
No total, 32 por cento dos peões admitiram ouvir música, 14 por cento enviaram mensagens de texto, 9 por cento navegaram na internet, 7 por cento usaram as redes sociais e 3 por cento jogaram jogos ou viram vídeos ou televisão enquanto atravessavam estradas. A maioria admitiu que o comportamento era perigoso e 60 por cento assegurou que se sentiram mais seguros ao saber que os veículos autónomos ou veículos equipados com tecnologias semiautónomas poderiam intervir para prevenir ou reduzir a gravidade de um acidente se o condutor não respondesse aos avisos.
A Ford lançou recentemente uma nova tecnologia de detecção de peões que poderá ajudar o condutor a reduzir a gravidade dos acidentes ou a evitá-los totalmente. A Assistência à Pré-Colisão com Detecção de Peões, já disponível no Galaxy, Mondeo e S-MAX, pode em determinadas circunstâncias, detectar pessoas na estrada ou que podem cruzar a trajectória do veículo, e pode activar automaticamente os travões se o condutor não responder aos alertas.

O sistema processa a informação recolhida por uma câmara instalada no pára-brisas e de um radar localizado no pára-choques, e compara com a base de dados de “formas de peões” para distinguir as pessoas de objectos e elementos habituais em redor das estradas. Embora o novo sistema possa ser útil em situações inesperadas, não substitui o condutor e tem limitações, como durante a noite, condições de baixa e deficiente iluminação, determinadas condições meteorológicas e veículos em movimento numa direcção diferente.
Entre os peões dos 10 países alvo deste inquérito, os romenos tinham maior probabilidade de atravessar a estrada enquanto utilizam os smartphones (83 por cento), seguidos pelos italianos (67 por cento) e pelos espanhóis (65 por cento); os romenos são também os mais propensos a continuar uma chamada telefónica (79 por cento) e ouvir música (46 por cento). Na Dinamarca têm mais probabilidade de enviarem mensagens de texto (21 por cento), os italianos de navegar na internet (12 por cento), jogar (cinco por cento) e ver vídeos ou televisão (4 por cento). Os turcos são os mais dados a utilizar as redes sociais (10 por cento).
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