A campanha lançada sob o lema “Zero Roaming” quer mobilizar os cidadãos contra o injustificado sobrecusto que afeta os direitos dos cidadãos e atenta contra o mercado único europeu.
O roaming constitui a última fronteira da Europa, com um impacto muito negativo para os cidadãos, prejudicando uma grande parte da população europeia. Este não é só um problema exclusivo dos turistas, mas também de estudantes residentes no estrangeiro, empresários, trabalhadores e cidadãos que habitam nas regiões das fronteiras internas da União Europeia.
Por isso, a Comissão Europeia propôs a sua eliminação e o Parlamento ratificou-a, concretizando o seu desaparecimento para o dia 15 de dezembro de 2013. Lamentavelmente, a posição de alguns Governos dos Estados-membros, especialmente os do Sul, travou a proposta do Parlamento, privilegiando as posições das operadoras, em detrimento da posição dos cidadãos e pretende adiar, de maneira injustificada, a eliminação do roaming até ao ano de 2018.
Coincidindo com a reunião do Parlamento, a Comissão e Estados-membros, da qual se esperam avanços significativos sobre um possível acordo antes do verão, as organizações promotoras lançam esta petição para que os cidadãos façam ouvir a sua voz, a favor do fim do roaming.

Este é mais um exemplo de como as grandes empresas impõem os seus interesses particulares, em detrimento dos interesses dos cidadãos e contra as decisões das organizações que os representam. Para lutar pelo interesses dos cidadãos, pedimos o apoio de todos para exigir o cumprimento da proposta do Parlamento Europeu e a eliminação do roaming em dezembro de 2015.
15 de dezembro de 2013?