As cidades inteligentes não fazem apenas parte dos filmes! Em Portugal começam a ser dados os primeiros passos na área da automação e de acordo com o Diário Económico existem já cerca de 43 municípios com “sistemas inteligentes”, como por exemplo, contadores de água inteligentes, autocarros de nova geração não poluentes ou chips nos contentores do lixo, entre outros.
Almeida Henriques, autarca de Viseu e presidente da Rener, refere quem em 2015 vão começar a ser instalados os primeiros mil contadores inteligentes de água na cidade de Viseu. Segundo explica Almeida Henriques ao Diário Económico, trata-se de contadores que permitem, por um lado, fazer a contagem da água à distância e, ao mesmo tempo, interagir com esses clientes. “Imagine-se que há uma torneira que ficou aberta em casa ou que o autoclismo ficou a verter.
O contador verifica à distância o consumo excessivo da água e a câmara alerta o consumidor, através de SMS, que provavelmente terá uma torneira aberta ou que há desperdício em sua casa”.
Cascais tem em marcha um plano que trabalha os vários eixos previstos no documento estratégico da rede, entre eles, a energia. O autarca Carlos Carreiras destaca os chamados “Caça Watts”, brigadas de técnicos camarários que vão a casa dos munícipes procurar desperdício energético e dar conselhos de poupança.
Cascais foi também o primeiro concelho do país a ter toda a rede de semáforos com sistemas LED o que, segundo a autarquia, constitui uma poupança anual de 50 mil euros na factura de electricidade e que permitiu reduzir o consumo em 80%. Com o mesmo tipo de medida, Lamego, apesar de não fazer parte da Rener, conseguiu reduzir a factura da luz em 70%.
Baixar custos da autarquia com mais competências
“A nova geração de políticas obriga os autarcas a olharem para estas questões, não tanto numa perspectiva de quererem mais dinheiro (porque não o vão ter), e a optimizarem os seus orçamentos”, realça o autarca de Viseu. “As ‘smart cities’ também permitem isso: baixar custos e criar mais qualidade de vida”, acrescenta Almeida Henriques.
Via Diário Económico
Poreem ainda faltam cidadãos inteligentes.
Porém. (Afinal também sou pouco inteligente)
Com o tempo vamos aprendendo a ser “cidadãos mais inteligente”. A tecnologia também vai dar uma ajuda 🙂