As conclusões mostram uma vontade generalizada de usar novas tecnologias, num período de tempo relativamente curto, que possam melhorar e simplificar o modo como os colaboradores interagem com colegas e com a informação. Os colaboradores dos sectores como serviços financeiros, saúde, ensino e administração pública, demonstraram grande capacidade de visão ao considerar as inovações que se prevêem para os próximos 10 a 22 anos. Mais de metade dos colaboradores espera que na próxima década as suas empresas lhes coloquem à disposição as seguintes inovações:
- Dispositivos interactivos tácteis (69%)
- Tecnologia de reconhecimento de voz (60%)
- Óculos de realidade aumentada (56%)
Também estimam que nos próximos 20 anos poderão enviar assistentes virtuais ou hologramas (59%) para ir a reuniões em seu lugar. Quando instados a pensar de forma ainda mais arrojada, consideram que a fase seguinte de inovações incluirá “drones”, comunicação Bluetooth de cérebro para outro e “carrier nodes” ou nanoequipamentos (pequenos dispositivos implantados no ouvido que permitem a transmissão de dados áudio e vídeo directamente para o cérebro na forma de sinais electrónicos).
Quando solicitados a identificar as principais vantagens de um local de trabalho tecnologicamente evoluído, os colaboradores destacaram ao mesmo nível a optimização dos principais processos empresariais, um melhor acesso à informação e a possibilidade de fazer o trabalho mais rapidamente. Tal destaque sugere que hoje em dia os principais requisitos para trabalhar de forma produtiva (processos digitais, a possibilidade de ver e usar dados quando necessário e uma rápida adaptação à mudança impulsionada pela tecnologia) continuarão a ser extremamente importantes no futuro.
No entanto, apesar do entusiasmo generalizado e da valorização de um local de trabalho evoluído, menos de um terço dos colaboradores (29%) afirma que a sua empresa está fortemente empenhada em desenvolver novas formas de trabalho e implementar tecnologias para tornar o futuro numa realidade. Além de não conseguirem estimular a produtividade e melhorar a sua margem competitiva, as empresas que não constroem hoje um local de trabalho mais digital e mais ágil arriscam-se a perder os seus colaboradores mais importantes para a concorrência ou a nem sequer existir no futuro. O estudo releva também que, antes de as organizações ambicionarem as inovações que vêem no horizonte, podem ainda tirar muito partido da tecnologia avançada e processos associados que já estão disponíveis hoje em dia.
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Plataformas de colaboração interna (em primeiro lugar), reuniões via web (em segundo lugar) e impressão follow-me (em terceiro) são os três sistemas mais referidos que os colaboradores não usam hoje em dia mas gostariam de usar para tornar o seu trabalho mais produtivo;
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Informação guardada eletronicamente continua a ser a capacidade tecnológica mais valiosa para os colaboradores dos dias de hoje, à frente do e-mail e da Internet;
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Apesar de cerca de 62% dos inquiridos usar e considerar proveitoso, 1 em cada 6 deseja mas não tem acesso à informação que precisa em formato digital.
David Mills, CEO da Ricoh Europa, afirma: “É interessante imaginar que as próximas duas décadas trarão inovações que não só aumentam a produtividade e a margem competitiva mas também inspiram os colaboradores a pensar “o que vem a seguir?” e “de que forma pode isto ajudar-me a ser mais eficiente?” Isto faz com que seja ainda mais necessário que as organizações revejam e adaptem as formas de trabalho atuais e criem condições mais ágeis para tirar partido de inovações digitais futuras. Para alguns, tal significa uma mudança de cultura. Para todos, permite prosperar nos próximos 20 anos e no futuro. Quem sabe, quando chegarmos a meio do século, poderão ser os nossos representante virtuais a apresentar os mais recentes sistemas enquanto nós ficamos a trabalhar no desenvolvimento contínuo da produtividade, de serviços para o cliente e da rentabilidade ao nível dos negócios de formas que não conseguimos imaginar ainda.”
Fonte: Ricoh Europe
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