A introdução de 5G será mais rápida do que a de 4G. A Coreia do Sul, o Japão, a China e os EUA deverão apresentar os primeiros e mais elevados ritmos de adoção de subscrições 5G. Esta tecnologia irá ligar novos tipos de equipamentos, permitindo novos casos de uso relacionados com a Internet das Coisas (IoT); a transição abre oportunidades da transformação TIC a novas indústrias e mercados verticais.

Com 20 novas subscrições de banda larga móvel a cada segundo, o aumento global das subscrições móveis é outro pilar de sustentação do crescimento do tráfego de dados. Atualmente, existe o mesmo número de subscrições móveis que pessoas no planeta. Em 2016, vamos alcançar a marca de 4 mil milhões de subscrições apenas através de smartphones.
Outras conclusões do Mobility Report da Ericsson:
- O vídeo é decisivo no tráfego de dados: O tráfego móvel global deverá aumentar 10 vezes até 2021, e o vídeo poderá representar 70 por cento do tráfego desse ano. Em muitas das redes atuais, o YouTube representa até 70 por cento de todo o tráfego de vídeo, enquanto o tráfego relativo à partilha de vídeo do Netflix atinge até 20 por cento em mercados onde o serviço está disponível
- Europa, crescimento exponencial de dados: O tráfego de dados móveis nesta região alcançará os 11 exabytes (EB) por mês até o final de 2021, nove vezes mais do que em 2015. O tráfego de dados gerado por smartphones será multiplicado por 10 no mesmo período. Os dados utilizados por cada subscrição vai aumentar a partir de uma média de 1,8 GB por mês em 2015 para cerca de 13 GB por mês em 2021. Um utilizador europeu visualizará em média 10 a 20 minutos de vídeo por dia.
- China continental ultrapassa EUA como o maior mercado LTE do mundo: Até ao fim de 2015, a China continental vai contar com 350 milhões de subscrições LTE – quase 35 por cento do total de subscrições LTE mundiais. Espera-se que o mercado apresente 1,2 mil milhões de subscrições LTE até 2021.
- África é um continente cada vez mais conectado: Há cinco anos (2010) havia 500 milhões de subscritores de serviços móveis no continente africano. Até ao fim deste ano, o número irá duplicar, para mil milhões. A maior conectividade melhora as perspectivas de inclusão financeira para os 70 por cento “sem-banco” com serviços que começam agora a ganhar forma em África.
- As TIC estão na base da economia de baixas emissões de carbono: As TIC vão permitir poupanças no consumo energético e nas emissões de gases de efeito de estufa em todos os sectores industriais. A redução total poderá ser de até 10 giga toneladas de CO2e, representando cerca de 15 por cento do total das emissões de gases de efeito de estufa em 2030 – mais do que a actual pegada de emissões de carbono dos EUA e da UE juntos.
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