Pedro Carneiro, vice-presidente da FCT, recorda que segundo dados recentes do Eurobarómetro, “34% dos portugueses nunca utilizou a Internet, o que se traduz num desafio a emissores e recetores da informação digital. Por outro lado, a facilidade de acesso à informação, disponível à distância de um clique, contrasta com a exigência colocada aos utilizadores, decorrente da própria utilização das TIC e da constante atualização que é necessária para explorar toda as suas potencialidades.” A 2ª edição do Prémio Inclusão e Literacia Digital, a que podem concorrer entidades públicas, privadas, comunidades técnica e académica e a sociedade civil, vem apoiar iniciativas orientadas para a melhoria das qualificações dos cidadãos nas e para as TIC, contribuindo para reduzir as desigualdades digitais e promover a participação de todos na sociedade digital, de forma autónoma.
O Prémio distingue projetos que detenham, comprovadamente e no mínimo, 36 meses de atividade, continua ou interpolada, desde 2010, e apresentem características como:
- (1) impacto relevante na familiarização ou aquisição de competências básicas em TIC por públicos-alvo com utilização baixa, muito baixa ou nula das TIC, nomeadamente da Internet;
- (2) projetos a replicar ou expandir, nomeadamente nas dimensões geográfica e/ou demográfica;
- (3) qualidade e inovação.
A FCT retoma esta iniciativa, no âmbito das suas competências de coordenação das políticas públicas da Sociedade de Informação em Portugal, depois do sucesso da 1ª edição a que concorreram centenas de projetos de diversas entidades e, depois de avaliados pelo júri, culminou na distinção 17 projetos (ver projetos) de municípios, agrupamentos escolares, centros de investigação e outras entidades.
via FCT
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