A empresa NetScout Systems decidiu fundir-se com a unidade de comunicações da empresa Danaher Corporation, num negócio que pode atingir um valor de 2,6 mil milhões de dólares.
O objectivo deste negócio será a criação de um provedor de ferramentas para executar testes e para proteger as redes das empresas contra qualquer ameaça de segurança.
De acordo com um comunicado lançado pelas duas empresas, os accionistas da Danaher vão receber cerca de 60% das acções da NetScout, valor este livre de impostos. Sendo que o CEO da NetScout Anil Singhal, que possui 5% das acções da empresa que ele próprio ajudou a fundar, vai liderar este negócio conjunto.

Com este negócio, a NetScout vai ampliar a sua base de clientes com empresas da Danaher Corporation, empresas como a Arbor Networks que produz produtos de segurança e com a Tektronix Communications, provedora de serviços de comunicação. A nova empresa conta ter uma receita de cerca de 1,2 mil milhões de dólares e vai incluir neste negócio conjunto a empresa Fluke Networks, empresa que fornece serviços de monitorização de redes.
Danaher é uma empresa sediada em Washington e está presente no mercado de equipamentos dentários e no mercado de filtros de água. A empresa vai criar uma subsidiária integral de modo a manter o negócio das comunicações e distribuir a propriedade dessa subsidiaria aos accionistas em qualquer Spinoff ou Splitoff.
James Lico, Vice-Presidente Executivo da Danaher vai juntar-se ao conselho da NetScout em Massachusetts após a conclusão do negócio, elevando assim o número de directores para 8.
A transacção deverá estar concluída no primeiro semestre do ano fiscal de 2016, onde os accionistas da Danaher irão receber 62,5 milhões de dólares em acções por parte da NetScout. Com este negócio as acções da NetScout subiram 6,7 por cento para um valor de 44,72 dólares por acção enquanto as acções da Danaher subiram 4,2 por cento, fixando-se assim num valor de 72.70 dólares por acção.
Este é mais um acordo entre duas grandes empresas americanas, com o objectivo de expandir os seus negócios. Há um comportamento defensivo para estas empresas conseguirem lidar com uma concorrência que já se faz sentir do outro lado do planeta.
Por Hugo Sousa para Empresas Hoje.
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