Os cientistas estão a desenvolver programas de software que possam ter o desempenho criativo dos humanos. Para alcançar esse objetivo, «
baseamo-nos em modelos cognitivos dos humanos. Estamos a construir um sistema de grande complexidade que, entre outras fases, pretende simular os mecanismos da consciência humana com vista a ter no final uma tecnologia apta a interagir com o mundo externo», explica Amílcar Cardoso, coordenador da equipa nacional.
Uma tecnologia «que seja capaz, por exemplo, de pesquisar e ler na internet, de consultar bases de dados, de arriscar caminhos improváveis e de produzir conteúdos que nunca nos passaria pela cabeça. É também importante que este sistema tenha sentido autocrítico», exemplifica o investigador.
De modo mais simples, com base nos mecanismos da mente humana, o projeto já com dois protótipos de mistura de ideias e invenção de conceitos, «visa ter um sistema computacional viciado no trabalho, que gosta de explorar caminhos fora do habitual e mesmo improváveis para efetuar as suas tarefas e, no final, surpreender os humanos com ideias extraordinárias mas exequíveis», ilustra o docente do Departamento de Engenharia Informática da FCTUC.
Por outro lado, esta ambiciosa pesquisa de «exploração do potencial criativo dos recursos computacionais para a sociedade pretende contribuir para um salto qualitativo na área da criatividade computacional», conclui Amílcar Cardoso.
Mau…. querem criar o quê? Uma mente computorizada, autónoma e consciente de si própria? Andam a ver filmes a mais? Isto é uma réplica da Skynet do filme do Exterminador?!