IBM e Ericsson estabelecem parceria para antenas 5G

À medida que os fabricantes dos equipamentos móveis entram na corrida para oferecerem as mais recentes funcionalidades e aplicações aos clientes, e que as tecnologias wireless machine-to-machine (M2M) são mais usadas nas mais diferentes áreas da sociedade, os operadores vão verificar um rápido crescimento na procura de dados e de largura de banda.

De acordo com o Ericsson Mobility Report de junho, em 2019 vai haver um crescimento de 10x no tráfego de dados móveis e os 200 milhões de equipamentos M2M utilizados no final de 2013 terão crescido três ou quatro vezes, antes da chegada do 5G.

A Ericsson e a IBM vão investigar técnicas de antenas phased-array para desenvolver protótipos de sistemas capazes de servir mais utilizadores móveis, de permitir vários novos serviços na mesma frequência, assim como de oferecer velocidades de dados que são várias vezes superiores às que estão disponíveis nos dias de hoje – competindo com as velocidades dos acessos à internet por cabo e rede fixa existentes.

Projetar para o 5G

A história mostra que a cada década é lançado um novo standard mobile, começando com o que se pode considerar como o 1G nos anos 80, o 2G nos anos 90, o 3G na década que
começou em 2000, seguido do 4G nos anos mais recentes. A Ericsson acredita que a adoção do próximo standard 5G iniciará em 2020, pelo que é necessário explorar agora novas tecnologias para nos prepararmos para suportar esse lançamento de peso.

Para garantir a infraestrutura para as futuras inovações móveis, a Ericsson está a focar-se na forma como o mercado irá adotar o standard 5G globalmente, para disponibilizar capacidades e serviços que vão para além das ofertas disponíveis no 4G. Uma importante vantagem do standard 5G é a possibilidade de aumentar a capacidade de dados para cada utilizador, assim como o suporte para um maior número de utilizadores e de dispositivos móveis. As tecnologias avançadas de antenas são uma das principais formas de resposta a estas possibilidades.

A Ericsson acredita que vai haver a necessidade de uma tecnologia móvel da próxima geração na próxima década – 5G – e vê-a como a evolução natural de LTE, assim como de novas tecnologias sem fios. O 5G vai representar uma evolução na experiência do utilizador, mas vai ainda permitir novas aplicações dispositivo-a-dispositivo e M2M que terão impacto tanto nos utilizadores como na indústria. Estas soluções futuras serão concebidas tendo por base os investimentos que os operadores fizeram no 4G LTE, e vão potenciar frequências mais elevadas e small cells para um desempenho superior.