A IBM é uma das maiores empresas de tecnologia a nível mundial, contudo, o ano de 2014 mostrou que a empresa não cresceu, bem pelo contrario, as suas vendas caíram para os 94 mil milhões de dólares comparando com o ano de 2013, ano em que as suas vendas rondaram os 98 mil milhões de dólares.
Uma descida significativa que se deveu sobretudo pela queda dos seus negócios tradicionais mas também derivado à alienação de duas das suas grandes áreas de hardware à Lenovo e à GlobalFoundries.
Embora estes resultados tenham mostrado um encolhimento da marca, esta está muito empenhada em mudar esta situação e prova disso foi o último anúncio feito pela empresa, onde na reunião anual que se realizou esta quinta-feira, a empresa afirmou que irá investir cerca de 4 mil milhões de dólares em serviços de computação na nuvem, serviços de análise, serviços móveis e sociais e ainda em serviços de segurança, prevendo que com este investimento, em 2018, a empresa consiga obter em receita anual apenas nestas áreas, cerca de 40 mil milhões de dólares, o que seria um crescimento muito interessante para um período de apenas 3 anos.
E este é sem dúvida um caminho a seguir. A computação na nuvem trouxe aos utilizadores uma nova flexibilidade e ao mesmo tempo um conjunto de novas oportunidades, mas é claro que para as empresas tecnológicas de longa data este foi um desafia considerável e ao qual têm de se adaptar, pois este é o futuro da computação.
E a IBM como grande empresa que é, tem vindo a tentar adaptar a sua estrutura de mercado a esta nova realidade. Durante o ano passado a empresa expandiu os seus negócios de computação móvel em 60%, tendo as receitas atingido um valor de 25 mil milhões de dólares. Mas as expectativas são ainda mais altas, pois segundo os responsáveis da empresa, espera-se que nos próximos anos, este sector consiga atingir 40% dos lucros da empresa.
Por Hugo Sousa para EMPRESASHOJE.PT
Vitor Martins
CEO do Grupo Pplware.com, administrador e editor em áreas tecnológicas.
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