Em entrevista à TSF, Carina Dantas, diretora de inovação na Cáritas de Coimbra, sublinha que o contacto humano junto do idoso deve ser sempre salvaguardado, independentemente da tecnologia criada.
Para além do que já são as redes de família, de amigos e de cuidadores, a ideia é que este robot traga algo de novo, que seja mais um suporte do que um substituto
Ainda assim será um robô mais inteligente e equipado com um software que deteta determinadas necessidades e lançará alertas quando o idoso se esquecer de tarefas, avisando-o “quando deve tomar medicação, que atividades tem programadas para aquele dia”. Mas, vai mais longe: “o robô vai interagir com o idoso”, analisando o comportamento e detetando as suas preferências.
O robô Grow Me Up vai ser testado em casa do próprio idoso, já em fevereiro do próximo ano. De momento está a ser recolhida informação junto dos idosos, para assegurar as principais características que o robô deve ter, salvaguardando as questões éticas do projeto.
A inovação é co-financiada pela União Europeia, no âmbito do programa Horizonte 2020, e o seu desenvolvimento envolve oito parceiros de seis países (Chipre, Espanha, França, Holanda e Suíça, além de Portugal), contando com a participação das universidades de Genebra e do Chipre.
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