ADOÇÃO DO MOBILE MONEY CONTINUA A CRESCER
O estudo deste ano revela que:
- 59% dos portugueses verificam o saldo ou acedem a outros serviços através de uma aplicação bancária. O país segue a tendência da média europeia encontrando-se ligeiramente acima da sub-região dos países ocidentais (58%).
- Os consumidores portugueses acompanham igualmente a tendência europeia ao sentirem-se cada vez mais confortáveis ao realizar transações através dos seus dispositivos móveis, em detrimento dos desktops e laptops, já que quase metade (48%) utiliza um dispositivo móvel para efetuar compras.
- O mesmo se verifica na transferência de dinheiro para amigos e familiares a partir de um smartphone ou tablet (45% dos europeus e 42% dos portugueses).
A nível europeu, é de assinalar que mais de dois terços (68%) dos europeus usaram uma carteira digital (por exemplo, o PayPal), um serviço de card-on-file (onde o website armazena os detalhes de pagamento) ou um serviço de pagamento móvel. Este número sofreu um aumento face aos 63% em 2016.

MILLENNIALS LIDERAM O MOVIMENTO
Os Millennials estão na vanguarda da adoção do pagamento digital sendo que 86% dos europeus inquiridos com idades compreendidas entre os 18 e os 34 anos, afirmam ser “utilizadores do Mobile Money”. Para além do facto dos millennials portugueses seguirem as tendências europeias, o potencial de crescimento nos próximos três anos é elevado:
- 94% dos Millennials portugueses esperam tornar-se utilizadores de Mobile Money dentro de três anos (vs. 92% dos europeus), um crescimento expectável de 16% em três anos.
- Os Millennials portugueses também são muito mais propensos à atividade bancária online: 65% dos Millennials vs 59% da média portuguesa.
Estes lideram a população em geral quando se trata de utilizar dispositivos móveis para transferir dinheiro para amigos e familiares com 52% dos portugueses em comparação com 42% da própria média portuguesa.
PREOCUPAÇÕES DE SEGURANÇA E PRIVACIDADE PERMANECEM
A nível europeu, as preocupações com a privacidade diminuíram de 51%, em 2016, para apenas 46%. Em Portugal, a percentagem é ligeiramente superior, com 50%.
As preocupações com a segurança assistiram a uma diminuição ainda maior, passando de 65%, em 2015 e 2016, para os atuais 59%. Em Portugal, a segurança ainda é uma preocupação (64%) – a média europeia no ano passado.
BIOMETRIA CADA VEZ MAIS POPULAR
Dados biométricos como um método de autenticação crescem em popularidade:
- 84% dos consumidores europeus expressam confiança na biometria como um método seguro de autenticação, acima da percentagem inferior de 59% no ano passado. Verifica-se um aumento para 86% no caso português ligeiramente acima dos países da Europa Ocidental.
- Os Baby Boomers e Millennials europeus partilham da confiança na biometria (87% e 84%, respetivamente). Novamente, os Baby Boomers e Millennials portugueses revelam-se mais confiantes do que a média europeia quando se trata dos indices de confiança na biometria (89% em Portugal vs. 87% na Europa e 87% vs. 84% na Europa, respetivamente).
- A impressão digital e o scan da íris são percecionados como os métodos mais seguros de autenticação biométrica na europa em geral (75% e 74%, respetivamente) assim como no caso português (76% e 78%, respetivamente).
ACEITAÇÃO DO PAGAMENTO DIGITAL EM EXPANSÃO
Os retalhistas europeus instalam cada vez mais novas tecnologias que suportam pagamentos com cartões e dispositivos móveis (NFC).
Na Europa, as cinco categorias de retalho mais populares para pagamentos móveis são restaurantes, supermercados, circulação/ tráfego, comida e bebida de conveniência, lazer e entretenimento.
Ao utilizarem os seus dispositivos móveis para efetuar uma compra, os consumidores europeus gastam uma média de 9€ na loja e 38€ online.
Ao viajar para o estrangeiro, os europeus usaram os seus dispositivos móveis para realizar compras em 103 países em todo o mundo, demonstrando que as pessoas sentem-se seguras e confiam nos seus smartphones ou tablets quando fazem compras noutro país.
Sim, sou uma dessas pessoas, mas nunca em wi-fi.
Eu também só uso através de dados móveis ou no wi-fi de casa. Outras redes wireless nunca.