A moda dos Smartwatches também já chegou a Portugal. Apesar dos números das vendas de smartwatches em Portugal andarem muito longe dos smartphones, especula-se que estas deverão crescer quase cinco vezes este ano.

A moda dos Smartwatches também já chegou a Portugal. Apesar dos números das vendas de smartwatches em Portugal andarem muito longe dos smartphones, especula-se que estas deverão crescer quase cinco vezes este ano.
No ano passado, foram vendidos em Portugal 7800 smartwatches, de acordo com números dados ao PÚBLICO pela analista IDC, que define este produto como relógios onde podem ser instaladas aplicações (se forem somados os relógios mais básicos e as pulseiras desportivas, o número dos chamados wearables sobe para 34 mil unidades ao longo de 2014).
Este ano, o mercado português deverá crescer quase cinco vezes, para um total de 36 mil smartwatches vendidos. É uma subida inferior à média europeia, onde as vendas deverão aumentar sete vezes até Dezembro, atingindo 10,5 milhões de unidades.
O analista da IDC Francisco Jerónimo defende que é preciso tempo para uma nova categoria de produto atingir grandes volumes de venda. E dá como exemplo a história do iPhone, cujo primeiro modelo surgiu em 2007:
Temos de dar tempo. Quando lançou o iPhone, a Apple também demorou anos a vender milhões de telemóveis por trimestre
As empresas estão também com um olho posto na Internet das Coisas, um conceito em que todo o tipo de aparelhos e estruturas (de lâmpadas a janelas, de carros a frigoríficos) estão ligados em rede, sendo capazes de comunicar uns com os outros e de terem alguma inteligência artificial. Neste mundo, um relógio surge como um potencial dispositivo de comando, mais conveniente que um telemóvel ou tablet.
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