Esta evolução decorre de uma série de fatores, como a diferente relação entre TI e negócios e os avanços nas tecnologias de armazenamento. Existe ainda um fator disruptivo no fundo: a explosão de dados, que é reportada por todas as empresas de análise de dados. Entre as várias previsões, a IDC prevê que entre 2013 e 2020 dar-se-á uma expansão do universo digital de 4,4 para 44 mil, milhões de Gigabytes.
Pela Europa, pequenas e médias empresas (PMEs) estão a completar as suas transformações digitais mais rapidamente que as grandes empresas: de facto, quase dois terços das PMEs (64%) planeiam completar a digitalização de documentos em papel nos próximos três anos (fonte: Coleman Parkes/Ricoh Europe). No entanto, o espaço de armazenamento é frequentemente limitado e caro. A necessidade crescente por espaço resulta numa permanente subida de custos. O espaço de trabalho é também limitado e vários escritórios não têm possibilidade de ter uma sala dedicada a servidores.

Fazer backups não é apenas crítico; é essencial em qualquer área de negócio, independentemente da sua dimensão. Juntamente com as pessoas e a marca, os dados são o ativo mais importante de qualquer negócio. Os dados são medíveis e possuem um valor em termos monetários. Guardar, proteger e gerir os dados de forma segura, além de garantir que não ficam perdidos, precisa de ser o principal objetivo de qualquer diretor de TI. Além de ser crítico armazenar dados, é necessário garantir que a informação é replicada – pelo menos uma vez, preferencialmente duas ou mais – de forma a ficar duplamente protegido. Por outras palavras: fazer backup é uma espécie de “seguro de vida” para os dados.
Infelizmente, os backups são frequentemente subestimados, apesar de nos últimos anos a sua importância ter vindo a crescer dentro das organizações. Uma formação real tem de ser levada a cabo junto dos consumidores, ou seja, quem cria e consome dados. A Gatner prevê que em 2016 cada lar nos EUA possua cerca de 3,3 TB de dados.
Sou da opinião que existem sobretudo duas razões para a baixa adoção de processos de backup, ambas não concretamente medíveis e relacionadas a aspetos intangíveis, como a falta de formação e preguiça. Já não é uma questão de orçamento: hoje em dia, software de backup eficiente emparelhado com bom hardware é bastante acessível. Os problemas reais são tempo e formação: é por isso que continuamos a investir uma quantidade significativa de recursos para treinar os parceiros de canal a todos os níveis para transferir a ideia de backup como conceito chave.
Apesar de a tecnologia ser evolucionária por natureza, o armazenamento é uma das áreas mais dinâmicas e inovadoras. Os desenvolvimentos neste campo estão a mudar a forma como gerimos, partilhamos e acedemos a ficheiros, ou por outras palavras, a forma como trabalhamos. Backups, servidores de armazenamento, nuvem e virtualização são apenas algumas das possibilidades que permitem às empresas proteger e salvaguardar dados críticos, promover a eficiência e ir ao encontro da necessidade de gerir volumes cada vez maiores de dados diferentes. Mas nem todas as soluções são equivalentes.
Os vendedores de armazenamento são chamados para assegurar segurança e proteção dos dados com as ferramentas adequadas. Todo o processo de armazenamento de dados, acesso e gestão está potencialmente em risco e precisa de ser protegido no seu todo. Além disso, a perca do controlo físico sobre os dados pessoais implica alguma incerteza do ponto de vista psicológico. No entanto, o mercado oferece uma série de soluções dedicadas, que são frequentemente fáceis e inovadoras. Estes produtos, especialmente NAS e Servidores de Armazenamento, possuem todas as tecnologias essenciais num sistema corporativo, como Diretório Ativo, alta escalabilidade, redundância, portas Ethernet Gigabit, iSCSI, servidor ftp e p2p, e são ao mesmo tempo leves, compactos em tamanho e simples de usar.
Eu acredito na Nuvem Pessoal: nomeadamente na capacidade de criar uma “nuvem” na qual podemos colocar dados pessoais, mantendo a possibilidade de acesso a partir de qualquer local – isto leva a nuvem a casa ou ao escritório desejado. Os ficheiros são guardados de forma segura e aplicações dedicadas permitem aceder, editar, gravar e partilhar dados em qualquer parte do mundo. Criar e partilhar pastas, e convidar utilizadores específicos são opções particularmente atraentes mas que devem ser consideradas. Escolher cuidadosamente com quem partilhar informação ou materiais explícitos é senso comum, como é escolher uma password adequada para aceder a serviços críticos.
A evolução da tecnologia e as mudanças nos negócios precisam de moldar os novos requisitos por armazenamento na rede e as tendências emergentes trazem à luz conceitos como convergência, estandardização, planeamento avançado e resgate de informação, com o objetivo final sendo ultrapassar os limites existentes em termos de pegada digital e custo. Novos e avançados sistemas são concebidos em dispositivos de armazenamento ultracompactos e de alta densidade e oferecem escalabilidade para suportar um crescimento futuro que é simultaneamente consistente e seguro.
Por Juan Sanz, WD Senior Manager Southern Europe, para o EmpresasHoje
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