De acordo com um estudo encomendado pelo Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), referenciado pelo Publico, cada estudante que frequenta um politécnico público, gera um retorno de 6850 por ano na cidade onde estuda.
Segundo o estudo apresentado hoje, os estudantes representam 80% do efeito económico das regiões, tendo o impacto dos institutos superiores crescido significativamente nos últimos cinco anos.
Afinal quanto vale cada Politécnico?
O Politécnico de Bragança é o que tem mais impacto no Produto Interno Bruto (PIB) da região com 10,56%. Segue-se Castelo Branco com 5,28%, Santarém com 4,47% e o Politécnico da Guarda com 4,54%.
No que diz respeito à criação de emprego, o estudo confirma que os politécnicos destacam-se nas regiões onde estão instalados. O Instituto Politécnico de Bragança, tendo criado 2,188 postos de trabalho, absorve 9% da população ativa. Segue-se o IP de Castelo Branco (4,67%), IP de Leiria (4,34%) e IP da Guarda com 3,99%. Na cauda da tabela encontra-se o Instituto Politécnico de Setúbal.
O impacto total económico gerado pelos 12 institutos analisados neste estudo varia entre os 17 milhões de euros do Politécnico de Portalegre e os 129 milhões de euros do Politécnico de Leiria, que têm, no entanto, pesos mais reduzidos no PIB das suas localidades – 3,68% e 4,18%, respetivamente.
Estudo completo disponível aqui.
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