Uma das principais conclusões deste estudo é que Portugal está a recuperar da crise económica e financeira dos últimos anos e a marcar fortemente o seu território no mapa europeu de startups, com uma comunidade de empreendedores capazes de produzir resultados tangíveis. Apesar de ainda não ser possível comparar a realidade portuguesa com a de outros países analisados pelo SEP (Alemanha, França e Reino Unido), Portugal tem muitas semelhanças – e uma pequena diferença – com Espanha e, em especial, com Itália.
Para perceber a importância destes dados, há que ter em conta a juventude do ecossistema português de startups: 65% das scaleups portuguesas receberam financiamento nos últimos dois anos (a maioria delas, já este ano) e 75% nasceram depois de 2010 (e 48% depois de 2012). Além disso, Portugal é uma economia pequena, quando comparada com os outros países analisados (o PIB português é 16 vezes menor que o alemão, 12 vezes menor que o inglês ou francês, nove vezes inferior ao de Itália e seis vezes ao de Espanha). Do estudo conclui-se também que 24 startups atraíram financiamento entre 500.000 e um milhão de dólares, o que significa que são candidatas a scaleups num futuro imediato.

O SEP identificou e analisou 40 scaleups que em conjunto já angariaram mais de 156 milhões de euros junto de venture capitals, ou seja, cerca de quatro milhões de euros em média, por cada uma.
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