A Repsol, no âmbito do seu compromisso com uma transição energética eficiente e sustentável, alarga a sua carteira de ativos ao desenvolver três novos projetos renováveis. Assim, temos dois eólicos e um solar, com capacidade de 800 MW, o que será mais um passo significativo no seu objetivo estratégico.
Desta forma, a empresa adiciona ao seu portfólio dois projetos eólicos, localizados entre as províncias de Zaragoza e Teruel. Estão também situados entre Palencia e Valladolid, bem como um parque fotovoltaico em Cádiz. Este último será desenvolvido e colocado em operação nos próximos quatro anos e que se expandirá.
A Repsol tem em vista a criação de 3 novos projetos
Ao propósito, a sua capacidade instalada é de 794 MW. Isto é o equivalente ao fornecimento de eletricidade de cerca de 650.000 residências por ano. Assim, a Repsol consolidou-se como um participante significativo na geração de eletricidade com baixas emissões na Península Ibérica.
Aliás, com uma capacidade total instalada de 2.952 MW e planos renováveis em curso, totalizando 1.083 MW, entre os quais os anunciados hoje, bem como como o projeto fotovoltaico Valdesolar (Badajoz). Além da energia eólica flutuante na costa norte de Portugal. Algo que deverá estar operacional até o final deste ano.

Os projetos anunciados hoje, que serão geridos pela subsidiária Repsol Electricidad y Gas. Estes estão em diferentes estágios de execução e consistem num parque eólico de 335 MW localizado entre as províncias de Zaragoza e Teruel (projeto Delta). Outro localizado entre Palencia e Valladolid, com uma capacidade total instalada de 255 MW (PI). Por fim, um projeto solar em Cádiz de 204 MW, conhecido como Sigma.
Os projetos estão todos localizados em áreas com condições de produção muito favoráveis para cada tipo de tecnologia. Já, como um todo, reduzirão as emissões de cerca de 2,3 milhões de toneladas de CO2 por ano. Aqui em jeito de comparação com a geração de energia a carvão.
O reforço da aposta nas energias renováveis por parte da Repsol
Com estes projetos, somados aos da Valdesolar (Badajoz) e WindFloat (Portugal) e os seus ativos correntes (2.952 MW). Assim, a Repsol atingirá 90% do seu objetivo estratégico de baixa capacidade de geração de emissões. Um valor estimado em cerca de 4.500 MW o ano 2025.
Os novos empreendimentos renováveis da empresa possuem terrenos disponíveis e conexão garantida com a rede. A energia gerada será utilizada para suprir as necessidades da Repsol e do seu atual portfólio de clientes de energia. Este, atualmente é de 890.000 (19% a mais do que no início da atividade de comercialização, há oito meses). De igual modo, dará também resposta aos potenciais clientes.
Após a apresentação da atualização da sua estratégia para 2020, a Repsol deu um primeiro passo significativo nesse sentido. Fê-lo com a incorporação, a 2 de novembro, dos negócios não regulamentados de geração de eletricidade de baixa emissão da Viesgo, a sua empresa de comercialização.
Fê-lo também para se tornar um player relevante no mercado de eletricidade espanhol e ter uma posição reforçada como fornecedor multi-energia. Aqui com a geração de eletricidade através de todos os tipos de fontes de energia, exceto carvão e nuclear. Assim, tem uma presença em 70% da matriz energética primária.
A Repsol Electricidad y Gas foi incorporada desta forma como operadora do setor, com uma visão industrial de longo prazo e vontade para investir e gerar novas oportunidades, fomentando a concorrência no setor em Espanha, o que beneficia os consumidores.
Da mesma forma, a Repsol adquiriu o projeto fotovoltaico Valdesolar, de 264 MW, planeado em Valdecaballeros (Badajoz) e que está na fase final do seu processamento administrativo.
A participação das renováveis alarga-se a Portugal
Além disso, a 19 de outubro, a empresa anunciou a sua participação na construção de um dos maiores parques eólicos flutuantes do mundo. O mesmo será na costa norte de Portugal, a 20 km de Viana do Castelo, e terá uma capacidade instalada de 25 MW.
A Repsol contempla, nos investimentos da sua estratégia para 2020. A saber, os negócios de baixa emissão com 2.500 milhões de euros, tendo o objetivo de atingir 2,5 milhões de clientes de retalho de eletricidade e gás em Espanha até 2025, com uma participação de mercado de mais de 5%.
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