O país sofreu todo o abalo da crise, mas há regiões onde se fez sentir mais o desemprego e as feridas profundas do fecho da indústria. Alguns dados agora divulgados poderão justificar os números apresentados. Por exemplo, segundo a UPT, o Norte do país é a região que mais apostou no empreendedorismo, foram constituídas 12 720 empresas, que representa 36% do total.
A região de Lisboa surge logo de seguida, na segunda posição com 11 327 empresas constituídas em 2013, representado 32% do total. O centro do país viu nascer 18% de novos negócios, foram constituídas 6 183 novas empresas.
Este crescimento do empreendedorismo teve incidência maior nalguns sectores, segundo dados da consultora Informa D&B, os sectores onde se registou uma percentagem maior de empreendedores foram negócios com o foco dirigido ao consumidor final, cerca de 44.9% das escolhas. Já o sector da transformação recebeu a aposta de 26,2% dos empreendedores e o orientado ao cliente organizacional, 23,8%. O sector extractivo incluir apenas 5,1% dos empreendedores, comparativamente a 2011, quando apresentava uma taxa de 2,4%, dados que registam um maior crescimento, tanto relativo como absoluto.
“Apesar dos dados ligados ao setor do empreendedorismo serem muito positivos, enquanto entidade formadora não podemos esquecer os principais desafios que se colocam ao nosso país, por isso, pretendemos promover o empreendedorismo como veículo fundamental para criar riqueza, reforçar a internacionalização, valorizar o conhecimento produzido nas universidades e aumentar a competitividade e produtividade da nossa economia”, como refere o reitor da UPT, Alfredo Marques.
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