Segundo Greg Garrison, que liderou o departamento de vendas da Oracle Crystal Ball entre Dezembro de 2008 e Junho de 2009, a Oracle e a Google têm conspirado contra os seus funcionários, de forma a impedir que o gestor de uma empresa possa ser contratado pela outra e também de forma a tanter manter os salários mais baixos.
Greg diz ainda que este acordo entre a Google e a Oracle faz parte de uma conspiração que envolve ainda um outro grande número de empresas sediadas em Silicon Valley, de modo a prevenir a solicitação de gestores por outra empresa.
Assim as empresas colocam os seus funcionários fora dos limites das outras estruturas empresariais, obrigando cada empresa a comunicar à outra a intenção de contratar determinado gestor. A denúncia, que foi feita esta terça-feira no tribunal distrital dos EUA para a zona Norte da Califórnia, na divisão de San José, baseia-se no facto de que com estas medidas estão a levar a um abate da concorrência e uma supressão de remuneração e mobilidade.
Este não é o primeiro caso a acontecer nestes últimos anos, em 2010 sete empresas foram acusadas de proceder da mesma forma. Sendo essas empresas, a Google, a Apple, a Intel, a Adobe Systems, a Intuit, a LucasFilm e a Pixar.

Nesse mesmo processo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América admitiu não estar a existir qualquer irregularidade, concordando em não banir a “cold calling” nem entrar em qualquer tipo de acordo que impeça a concorrência para os funcionários.
No entanto os advogados da Apple, da Google, da Adobe e da Intel recorreram da decisão do tribunal da Califórnia em liquidar um valor de 324 500 000 dólares numa acção colectiva levantada por funcionários da área da tecnologia.
Como podem ver esta já não é uma novidade e já várias empresas foram acusadas anteriormente num processo semelhante. Na sua queixa, Garrison disse que este acordo entre a Google e a Oracle á teria sido divulgado publicamente no ano passado no tribunal da Califórnia. Nesse acordo, as duas empresas acordaram não contratar funcionários de níveis superiores uma da outra para o departamento de vendas e para o departamento administrativo.
Nessa mesma queixa, Garrison pediu que o julgamento tivesse a presença de um júri.
Este caso não parece ter um fim previsível uma vez que parece que ninguém quer perder este braço de ferro, e vocês o que acham? Quem irá sair vencedor deste processo? O David ou o Golias?
Por Hugo Sousa para PPLWARE.COM
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