Segundo o CEO da empresa, Steve Mollenkopf, numa entrevista ao Wall Street Journal, depois da multa no valor de 975 milhões de dólares que a empresa foi obrigada a pagar, a Qualcomm reduziu a quantidade de royalties que cobra aos vendedores do país asiático, o que fez com que começassem a aparecer mais clientes chineses com disponibilidade para assinar acordos de licenciamento.
Posto isto e devido a uma crescente procura, a Qualcomm decidiu abrir em Shenzhen no início deste ano um escritório para a empresa, o que irá proporcionar aos fabricantes chineses uma maior ligação com mercados exteriores.
E para além desta unidade dedicada em Shenzhen, a empresa norte-americana pretende também investir cerca de 150 milhões de dólares em startups chinesas, tendo muito recentemente assinado um acordo com fundições locais para o fabrico de chips para os seus SoCs de baixo custo.
Tudo isto medidas, que sem sombra de dúvida irão fazer com que os fabricantes chineses fiquem mais perto de mercados internacionais, permitindo de modo mais fácil e simples a exportação dos seus dispositivos móveis.
Por Hugo Sousa para PPLWARE.COM
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